Senhoras e senhores, é real: o feed cronológico do Instagram está de volta! E não, não se trata de mais uma fake news. O anúncio foi feito pela própria rede social no seu blog. Convencidos? Boa, vamos a isso!

Breve enquadramento histórico: pouco tempo após a compra do Instagram por parte do Facebook, o feed cronológico desapareceu. No seu lugar, começamos a ver conteúdo de pessoas/marcas com quem mais interagíamos.

Para os mais puristas, esta medida foi uma facada nas costas, uma traição sem perdão. A partir daquele momento, a cronologia, no Instagram, deixava de fazer sentido, aproximando-se, assim, do primo Facebook, que alegava ser importante oferecer aos users o conteúdo que mais gostavam. E assim foi, apesar das criticas e do abaixo-assinado que contou com mais de 27 mil assinaturas.

Chegados ao final do primeiro trimestre do ano – e numa altura em que o Facebook se encontra envolvido em várias polémicas – é anunciado o regresso de um feed mais temporal. Sim, “mais temporal”, não totalmente. Com estas mudanças, as publicações mais recentes aparecerão no topo do feed, mas os nossos interesses e, por isso, as contas que seguimos com mais regularidade, continuarão a ser mais assíduas.

Outra funcionalidade que dará que falar é o aparecimento, em breve, de um botão denominado “New Posts”, que possibilitará o refresh do nosso feed com as publicações mais recentes. Esta novidade lança uma questão: fará sentido as marcas criarem, agora, uma quantidade maior de conteúdo – mais posts diários e/ou semanais – para impactarem os seus seguidores? Não nos parece que seja esse o caminho. E explicamos porquê.

De acordo com os responsáveis da rede social de Mark Zuckerberg, estão ainda a ser realizados vários testes, pelo que nenhuma solução é, ainda, final. Muita coisa vai mudar, não vale a pena colocar já toda a carne no assador, portanto. Por outras palavras: uma marca que não tem bons resultados no que ao engagement diz respeito, mesmo com as mais recentes alterações, não irá ver o seu conteúdo aparecer no feed dos utilizadores.

Mas se a aposta é tornar a marca mais robusta no Instagram, este é o momento para fazê-lo: trata-se da rede social que mais cresceu em 2017, o alcance orgânico (ainda) é bom e o investimento em ADS menos caro e mais eficiente que no Facebook. Tudo boas notícias, como prometido no início deste artigo.

Agora, uma coisa é certa: quem estiver na posse da melhor estratégia e de bons conteúdos estará sempre na pole position do feed do Instagram, independentemente do algoritmo ou lá o que é.

Ah, por falar em bom conteúdo, finalizamos com um bom exemplo do nosso trabalho Dig It nesta matéria: a Plastica/Melissa. Desfrutem. Até breve.

Ângelo Delgado (Community Manager Dig It)